VOLTAR por Dra. Lúcia Tina

Nada justus…

por Lucia Tina

Até que ponto vale preservar os filhos das angústias da separação?

Ticiane Pinheiro e Roberto Justus, mesmo após divulgarem o rompimento da relação, permaneceram convivendo sob o mesmo teto para preservar a filha.

Juridicamente, ambos estariam livres para novos relacionamentos (casamento só após o divórcio), mas, moralmente, a conduta é questionável. Deve ser duro conviver com o ex-marido envolvido com outra pessoa, ainda mais quando é colega de trabalho, linda e bem mais nova… Nada justus.

Bom, Tici já avisou que chegou no seu limite, assinou o divórcio e vai se mudar. Deu para entender que a preservação da filha está limitada à sua honra e dignidade como mulher, mãe e esposa.

Quanto ao patrimônio, não há nada muito relevante, pois dinheiro não parece ser o problema. Mas respeito é bom… e não se compra!



Veja Também


Desencontro com Fátima

por Lucia Tina

Já não é novidade o divórcio do casal mais famoso da Globo. Para nós, a notícia chegou junto com o discurso da ex-presidente no Senado, provando que a dupla de jornalistas sabe a hora certa de divulgar (ou não) uma notícia.

Fátima e Bonner eram conhecidos como um casal formal e simpático. Vinte e seis anos depois, ela permaneceu formal e simpática e ele acrescentou tempero em sua vida, deixou de ser formal e se soltou nas redes sociais com brincadeiras e piadas como se ali fosse o campo para a sua liberdade pessoal…

Tem sido muito comum, em casamentos longos, o uso das redes sociais como porta para a liberdade. É através dali que o aprisionado em sua mudança pessoal se liberta e passa a conhecer novas pessoas e ter novas experiências…

Aceitar as mudanças do outro pode contribuir para um relacionamento mais duradouro, pois casamento é formado por vários encontros com a mesma pessoa em momentos diferentes.

Caso contrário, o encontro com Fátima, Maria, Ana, Isabela… pode virar desencontro.

 

Por Lúcia Miranda

Escritório Agree

Rocco, filho de Madonna, ganha voz…

por Lucia Tina

O filho da cantora Madonna decidiu morar com o pai. Rocco tem 15 anos de idade e foi visitar  Guy Ritchie em Londres, como de costume. Só que, dessa vez, ele preferiu ficar por lá e, com o apoio de Ritchie, se matriculou numa escola londrina para não retornar ao lar materno, em Nova York. Madonna procurou a justiça para exigir o retorno de seu filho e o caso está sendo julgado pelo tribunal norte-americano.

No Brasil, a  distância de moradia dos pais divorciados não contribui para o tempo de convivência equilibrado com os filhos. Neste caso, o juiz deve levar em conta a opinião deles a partir dos 12 anos de idade, considerados adolescentes pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

No entanto, a escolha dos filhos deve ser avaliada pelo promotor e pelo juiz para excluir algum prejuízo para a formação dos jovens, tendo em vista o melhor interesse destes.

No caso de Madonna, a justiça de Nova York decidiu dar voz a Rocco, garantindo a permanência temporária na casa do pai até a audiência judicial, marcada para junho, quando será decidido com quem ele fica.

Antes disso, só se houver acordo entre os pais… torcemos pelo acordo!

 

por Lúcia Miranda

Escritório Agree

Wanessa Camargo pela paz dos pais

por Lucia Tina

Como é bom ouvir filhos maduros após o divórcio dos pais. Assim se comportou Wanessa Camargo ao ser cobrada pelo público para tomar partido de um dos lados (Zezé de Camargo ou Zilu):

“Se põe no meu lugar: se eu defender algum dos lados, só vou colocar mais lenha na fogueira e vou deixar algum deles magoadíssimo comigo. Então, o meu papel, como filha, é sempre trazer a paz, apaziguar.”

Os filhos têm um papel importantíssimo na separação dos pais. Dependendo de suas atitudes, a culpa e os atos de vingança podem ser muito reduzidos. Infelizmente, em alguns casos, são usados como fantoches por um deles contra o outro, ao que o direito atribui o nome de alienação parental. Nesse caso, o manipulador, além de correr o risco de perder a guarda, acaba sofrendo as consequências futuras de filhos com princípios corrompidos. A criança cresce com esse espírito de briga na família, que pode refletir nos seus próprios relacionamentos.

Na família Camargo foi diferente. Apesar do natural conflito entre os pais, agravado pelo tempero picante da mídia, a filha Wanessa açucarou a discórdia e optou pela paz.

Zezé e Zilu, ainda ardidos pela separação, acabaram colhendo os doces frutos de uma árvore bem regada.

Pense nisso.

 

Por Lúcia Miranda

Escritório Agree

 

Quem não tem cão briga com gato(a)

por Lucia Tina

Tudo corria bem na separação de Cauã Reymond e Grazi Massafera. O casal concordou com as condições sobre a guarda da filha, quanto à pensão, etc. Mas quando o assunto é cachorro… o ‘bicho pega’!

Nossa lei trata animal como objeto e desconsidera sentimento, afeto ou cuidado, contra os anseios da sociedade atual. É que muitos desses pets são tratados como verdadeiros membros da família e, quando o casal se divorcia, não se conforma em tratá-los como parte do patrimônio a ser dividido. Pela letra da lei, com a separação do casal, o cão fica com um e o outro não tem sequer direito a visitas, correndo o risco de nunca mais vê-lo.

Existe um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional que trata do assunto, determinando a guarda exclusiva do animal de estimação para quem constar no registro de propriedade ou, na falta deste, para quem demonstrar maior capacidade para os cuidados com o bicho. Mesmo nesses casos, haverá o direito de visita de quem se afastou e, ainda, a possibilidade de guarda compartilhada. Já existem decisões neste sentido, inclusive com o acréscimo no valor da pensão para os gastos com o animal.

Cauã argumenta que a decisão deve levar em conta o sentimento dos cachorros, ou seja, a quem eles demonstram maior afeto (ele, claro!). Grazi discorda e diz que os cães são a alegria da filha.

Sábio Rei Salomão…

O pacto de Michael Douglas e Zeta Jones

por Lucia Tina

Parece que o pacto antenupcial entre o ator Michael Douglas e a atriz Catherine Zeta Jones vai sair do papel. O casal está “dando um tempo”, conforme declarado pelo ator na última cerimônia do Prêmio Emmy.

No Brasil, o acordo antes de casar é feito para escolher o regime de bens e registrar o patrimônio já existente. Se o casal optar pelo regime que divide apenas os bens adquiridos durante o casamento, não precisa do pacto. No entanto, alguns casais aproveitam o momento do ‘já que estamos falando do futuro’ para fazer alguma exigência visando resguardar direitos no caso do divórcio.

Como o ator Michael Douglas era declaradamente viciado por sexo, Zeta Jones exigiu o valor de US$ 2.5 milhões por ano de casada, além da pena de multa se o divórcio tivesse como motivo a infidelidade. Apesar de parecer estranho, pode ser uma boa solução para quem opta pelo regime de separação de bens, pois quem se dedicou mais à vida doméstica não sai do casamento com uma mão na frente e outra atrás e, quem se dedicou mais ao trabalho, não tem que dividir tudo que ganhou. O problema é não querer largar o osso pelas cifras…

A gota d’água para Zeta Jones foi a declaração do marido para justificar a causa de seu câncer na garganta. Segundo ele, foi contaminado pelo vírus do HPV pela boca por excesso de sexo oral, levando a crer que o problema é de Zeta, ou na Zeta, ou sei lá como fica melhor escrito… nem tudo tem seu preço.

 

Linda e sem autoestima

por Lucia Tina

A mulher mais sexy do mundo nos anos 80, conhecida pelo filme A Dama de Vermelho, declarou, nesta semana, que virou um eremita após o divórcio, perdeu a autoestima e passou a se odiar.

Kelly Lebrock foi casada com o ator Steven Seagal por dez anos e tiveram três filhos. Ela se divorciou porque o marido a traiu com a babá, fato que desencadeou outros casos semelhantes no mundo das celebridades, como o de Arnold Schwarzenegger e de Judie Law.

O curioso é que esse sentimento após o divórcio é comum entre as mulheres, não só aquelas que deixam de trabalhar, que engordam ou que, pela idade, se sentem ultrapassadas para recomeçar a vida, como também as mais lindas e bem sucedidas.

Com isso, quem se sentir assim, pode não estar tão mal, pois até a dama de vermelho, no auge de sua beleza, já passou por isso. Bola pra frente!

A receita mais amarga de Nigella Lawson

por Lucia Tina

Nigella Lawson provou que lugar de mulher pode ser na cozinha… desde que lhe renda a fortuna que recebe como apresentadora de TV, claro!

Após ser agredida publicamente pelo marido num restaurante em Londres, Nigella tomou coragem e pediu o divórcio na semana passada, apesar de não levar o caso à polícia. No direito inglês o processo de divórcio é dividido em duas fases: a primeira serve para justificar o pedido e, só se o juiz concordar, passa para a segunda, com audiência e sentença.

No Brasil, também existiam algumas barreiras para o pedido de divórcio, pois a Constituição Federal exigia que o casal estivesse separado judicialmente por mais de um ano ou separado de fato por mais de dois anos. Hoje em dia, com a Emenda 66/2010, o casal pode se casar num dia e divorciar no outro, sem o requisito do tempo ou da causa.

Quanto ao crime de violência doméstica, Brasil e Inglaterra se assemelham, pois mesmo que a vítima não queira, a polícia deve investigar o caso e o agressor pode acabar respondendo a um processo criminal.

Bom, se a cozinha é um bom lugar para Nigella, a cadeia parece ser um ótimo lugar para seu marido!

Desquitefobia

por Lucia Tina

Nasci em época que mulheres desquitadas eram discriminadas. Amigos lhes viravam as costas, elas perdiam a guarda dos filhos, sofriam violência física e moral nas ruas e os filhos (me incluo aí) eram discriminados nas escolas pelos colegas cujos pais, felizes ou infelizes, se mantinham casados.

Não me lembro da bandeira da criminalização dessas condutas…

O “habeas corpus” do casamento foi promulgado no final de 1977 com a Lei do Divórcio. Conquistamos a liberdade legal, mas faltava a social e, neste ponto, o seriado Malu Mulher serviu como um canal para divulgar os bastidores da vida dessas mulheres, sem pieguismo ou vitimação. Aos poucos fomos adquirindo respeito e admiração, independente da condição de casada ou divorciada, a tal ponto que a liberdade de ser feliz falou mais alto do que a fachada do casamento, o que levou a uma enxurrada de divórcios e, o que era a regra, passou a ser exceção.

Com a conquista, não me recordo de mulheres se expondo com outros homens para imporem direitos já obtidos. Fomos inteligentes para conquistar a igualdade por reconhecimento e não empurrando goela abaixo da sociedade uma aceitação sob pena de prisão. Se o termo é conquista, o caminho não é este.

Sinto um momento parecido no ar…

Ronaldo e Bia, mais leves.

por Lucia Tina

A bruxa estava solta em 2012 e fechou o ano com o fim do casamento de Ronaldo Fenômeno e Bia Antony.

O IBGE calculou um aumento considerável no índice de divórcios no Brasil após a Emenda Constitucional 66/2010, que facilitou o trâmite processual do divórcio por deixar de exigir as condições prévias para o fim da relação. Hoje, qualquer crise conjugal pode facilmente acabar com o casamento, fazendo com que o casal não se esforce para superar a tradicional fase ruim.

No caso de Ronaldo, a relação já estava desgastada desde abril de 2008, quando a imprensa divulgou o episódio do ex jogador com três travestis num motel do Rio de Janeiro, mas a esposa acabou o perdoando por causa da gravidez. Naquela época, se Bia tivesse optado pelo divórcio, como fez agora, teria que aguardar um ano da decisão da separação de corpos ou da separação judicial, ou então, dois anos vivendo distantes (separados de fato) para poderem se divorciar diretamente.

Agora, o ex gorducho reaparece na mídia como usuário de drogas, além de usufruir do novo shape, não com a esposa, mas com um harém de marias-chuteira. Com a nova realidade jurídica, Bia não teve a mesma dificuldade de se livrar do peso fenomenal, por um mero acordo homologado judicialmente, independente do motivo ou do tempo de separados.

Bruxa para alguns, fada para outros. Que venham os bons feitiços em 2013…

Pato e Berlusconi

por Lucia Tina

Os tempos mudaram, facilitando a vida daqueles que querem sair da relação, desde que seu sogro não seja o ex primeiro ministro italiano, dono do Milan ou, simplesmente, o capo Silvio Berlusconi. Foi aí que o jogador Alexandre Pato se meteu, com Barbara Berlusconi, logo após a tormentosa separação da atriz Sthefany Brito, em abril de 2010, de um casamento que durou apenas nove meses.

Só que, naquela época, a lei não permitia a separação amigável de casamentos com menos de um ano de duração, exigindo a identificação de um culpado pelo fim do amor. Com isso, os casais saíam em busca de motivos, acusações inverídicas, deturpavam documentos, contratavam detetives, tudo para provar a famigerada culpa, mesmo que não houvesse.

Poucos meses depois, entrou em vigor a Emenda Constitucional 66, de 13 de julho de 2010, liberando os casais para decidirem sobre o fim de sua relação independente da prova da culpa e do tempo de casados. Hoje, basta que um diga que o amor acabou e o Juiz deve decidir pelo divórcio, limitando a briga à partilha de bens e às questões alimentícias, quando um quer receber mais e o outro quer dar menos. Mas tudo isso pode ser discutido sem a obrigação de estarem casados.

Se o jovem casal tivesse esperado mais um pouco, poderia ter divorciado diretamente, sem dar tanto lucro às revistas de fofoca que insistiam em publicar a troca de acusações, possivelmente em busca da tal prova da culpa.

Bom, hoje no Brasil, a culpa não traz qualquer consequência para o divórcio. Já na Itália, Pato tem que andar na linha, pois, independente da lei, se for culpado pela separação da filha do chefe, as consequências podem acabar num amargo ragù.

Demi Moore x Ashton Kusher

por Lucia Tina

Há rumores de que o fim da relação de Demi Moore e Ashton Kutcher não foi por traição, e sim egoísmo da atriz. Isso porque o casal tinha hábito de praticar ménage a trois e, desta vez, o rapaz saiu com a loira sozinho, segundo a revista de fofoca americana STAR.

A divulgação da intimidade do casal parece ter cunho financeiro para afastar o conceito de traição, pois entre famosos nos EUA, a infidelidade pode levar a indenizações milionárias, caso fique acertado no pacto pré-nupcial. Coincidentemente, o rapaz foi contratado por um programa de televisão com salário de U$700.000,00 por episódio gravado, o que o fez sair da sombra da esposa para comer o doce sem dividir.

Apesar de não ser costume das famílias brasileiras, no Brasil é perfeitamente aceitável este tipo de pacto entre os nubentes. Está muito fácil trair, não há consequência para o independente financeiramente. Funciona assim: a esposa dependente do marido não pode trair, pois perderá direito aos alimentos compensatórios e provavelmente terá que tirar o sobrenome do marido. Já o maridão, provedor da família, em princípio, não sofre qualquer consequência …até o adultério deixou de ser crime! Se adotarmos o pacto pré-nupcial com multa por traição, certamente o infiel pensará melhor antes de comer o bolo escondido. Dieta neles!

 



Voltar pro Blog